Quarta-feira, 30 de Maio de 2007

(IN)Seguranças II

Quando passo um dia com a Rita dou graças a Deus por ser tão descontraída face à vida.

A aventura começa logo ao sair de casa:

 

“Que achas??? Levo o top verde com as calças azuis ou levo a camisa cor-de-rosa???”

“Ficam-te bem as duas. Mas… leva a verde.”

“ Mas a verde fica-me apertada nas mamas… Acho que vou levar a rosinha”

 

Já aqui começam os meus nervos a fervilhar…

 

“E os brincos… acho que levo estes! Espera só mais um bocadinho que me vou pintar.”

 

Às vezes pergunto-me porque raio saio com ela.

Faz brilharete quando, finalmente, sai à rua. Não à gajo que fique indiferente aos caracóis que lhe caem pelas costas a baixo e pela pele morena que emoldura uns olhos desconcertantemente verdes.

 

“Olha o Rui levou-me ontem àquele restaurante caríssimo na baixa… Nem acreditei quando me disse que íamos lá.”

 

O Rui…

Esse sim, é boa peça! Quando se digna a leva-la a sítios caros ou aparece com presentes estupidamente exuberantes quer dizer apenas uma coisa: fez merda outra vez!

Já dissemos à Rita, vezes sem conta, o porquê destas surpresas mas não adianta. O rapaz aparece lá com as coisas, a fazer olhinhos de carneiro mal morto e pronto. Já nem é preciso mais nada, a Rita simplesmente apaga a situação daquela cabeça cheia de confusões.

 

Pena da Rita?

Nunca! É uma miúda despachada e também não lhe faltam pequenas aventuras por aí. Se vai sozinha para a noite nunca chega sozinha a casa e muito menos à cama. Goza a vida ao máximo, às vezes de forma demasiado inconsequente, mas consegue sempre safar-se. Não há um gajo bonito nas redondezas que ela não conheça… intimamente.

 

Acho que os dois até se merecem. Com tal, ainda casam, têm muitos filhos (“engraçado… nenhum se parece com o pai…”) e vivem felizes para sempre

 

Hoje em dia, muita gente enche a boca para dizer que namora. Quem muitos os/as gaba normalmente esconde outras coisas, como que para se convencerem a si mesmos de que vale mesmo a pena. Mas para quê?

 

Às vezes olha-me como se fosse um bicho estranho, por dizer estas coisas.

 

“Ainda não percebi porque andas com esse gajo…”

“Porque gosto dele…”

 

Sorri… um dos raros sorrisos envergonhados…

 

“Porque tenho medo de não arranjar outro namorado como ele…”

“Dasssse pá burra!! Pois não, não arranjas… Arranjavas era melhor!”

publicado por happyend às 20:13
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